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Riccardo Cassin, Chaminé

Graduação: 3° IV

Localização: São Pedro - PNSO ( )
Conquistadores: Raymundo L. Minchetti, Salomyth Fernandes e Thiers Meireles
Ano: 1966

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Informações sobre a via:


Para chegar na base, siga a trilha que vai para Agulha do Diabo, Mirante do Inferno etc até após cruzar o último rio (Paquequer). Alguns metros antes de um grande mirante de pedras saia da trilha e, após um curto vara-mato, chegará na base da via. Acho que a via tem pelo menos uma seqüência acima de IV grau, mas esta pode ser feita em artificial fixo.

Guilherme "Piu-Piu" Fonseca (gfonseca@esc.microlink.com.br)
Mon Apr 1 20:51:59 2002


Repetí esta via 8/7/07. Para quem não está acostumado a escalar chaminé (meu caso), a via surpreende já q se progride sempre pela borda desta rasa chaminé cuja abertura varia de um lance pra outro obrigando uma interpretação dos lances pra se saber qual o melhor posicionamento.

Na saída do plateau (grampo simples núm. 12) há uma ótima placa onde cabem muito bem camalots 0,50 e 0,75 para tirar o fator 2 de uma possível queda na saida desta enfiada. Entre os grampos 13 e 14 (o crux, na minha opinião) coube muito bem um camalot 4 (acho q também cabe um tam 3 ou mesmo excentric grande).

Via e paisagem maravilhosas: parabéns aos conquistadores !

Marcos Souto (msjfsilva@gmail.com)
Tue Jul 10 15:33:22 2007


Pessoal,

A via é realmente interessante! Fizemos em 4 enfiadas curtas para evitar o arrasto da corda.......

A primeira enfiada é muito tranquila, com exceção do último movimento, para chegar na P1, que no meu ponto de vista é o crux da via. De qualquer forma esse lance é muito bem protegido, podendo ser feito inclusive em A0. A P2 é um pequeno platô com parada dupla.

A segunda enfiada é um pouco mais forte e o grau vai aumentando na medida em que você progride nela, com movimentos em uma chaminé rasa...Na parte final, onde o grau fica mais forte, ela é muito bem protegida e o lance mais difícil é o último movimento, quando a chaminé termina e é preciso fazer a passagem para o plateau. Nesse lance eu tentei colocar um camalot #3 em uma fenda rasa, mas não ficou bom, de repente um #4 fica legal. A P2 é feita em um grampos simples num platô de vegetação.

Na terceira enfiada a chaminé fica mais definida e é possível ficar confortável dentro dela, mas na medida em que você sobe ela vai ficando mais apertada e suja, e no final passa a virar uma fenda de meio corpo. Depois é preciso sair dela, fazendo uma travessia para a direita em direção a uma parada dupla. Fizemos a P3 nessa parada dupla para reduzir o atrito da corda. Mais ou menos no meio dessa enfiada foi possível melhorar a proteção laçando um bico de pedra.

Depois a via perde muita inclinação, passando por outra parada dupla e fechando em um grampo simples, que pode ser considerado como P4. Daí é possível deixar a corda e os equipamentos e seguir o costão em direção ao cume.

Nesse dia eu levei 8 costuras, mas só usamos umas 6 ou 7 por enfiada, além dos seguintes camalots: #.75 / #1 / #2 / #3. Acabei não usando eles, não houve necessidade, mas um #4 de repente melhora muito o psicológico no final da segunda enfiada.

É isso!

Abs,
Mauro

Mauro Chiara (mauro.chiara@hotmail.com)
Mon Aug 1 10:47:12 2011



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