Patrick White, Paredão

É uma via belíssima e bastante difícil. Esse 6º grau aí é mais difícil do que o Lagartão. É necessária muita técnica de oposição, força e resistência para aturar difíceis oposições (cerca de 200 metros) até o final da via. Os grampos estão em péssimo estado de conservação, necessitando de regrampeação, pois a via merece. O primeiro grampo da via é novo e o da primeira parada também. Os demais são da época da conquista. O sol pega forte durante toda a manhã, mas à tarde ele vira e o diedro fica todo na sombra. O problema é que entrar na via durante o dia é tranquilo, mas não sei como é sair à noite, pois o acesso se dá através da Favela da Rocinha, pelo seu lado do Leblon. Vale à pena levar a corda fora da mochila para que todos vejam que você vai escalar e não tenha problemas com a "rapaziada" querendo brincar de tiro ao alvo. É bom levar bastante água. As peças móveis são necessárias durante todo o tempo, mas não é necessário levar as pequenas, apenas as médias e grandes (incluindo o camalot 4). O Bernardo Collares pode dar maiores informações sobre os móveis a serem levados (friends, camalots e hexcentrics). O local para se deixar o carro é em frente à escola americana da gávea e deve-se procurar a Rua 1 na Rocinha e depois o Terreirão e, antes de chegar nele, seguir para a Caixa d´água. Dali já se vê a parede.

um grampo na segunda artificial (p4) rebentou e precisa trocar senao vai ficar mais dificil ainda.

Ontem a P2 foi duplicada, o último dos grampos do artificial que vira pro teto foi substituído por um grampo de 1/2, assim como todos os outros do artificial seguinte.
Assim que possível, vamos lá para arrancar diversos grampos que estão podres.