ATA Reunião de Diretoria Técnica - 04/09/2018
Clube Excursionista Carioca
Ata de Reunião de Diretoria
Data : 04/09/2018
Local : Sede – Rua Hilário de Gouveia 71/206
Horários:
Início às 19:30
Término às 21:15
Reunião foi gravada em áudio com 1:48:15 de duração
Sócios presentes:
Frederico Campos
Marcos Linhares
Alexandre Ferreira
Rodrigo Milone
Rodrigo Rodrigues
Leandro Moda
Hamilton Kai
Wagner
Quem mais ?!!!!
Pauta sugerida e debates
Esta reunião segue a pauta da reunião de Diretoria do dia 21/08/2018:
“Ao final da reunião foi convocada uma RDT para o dia 04/09/2018 para detalhar os assuntos discutidos nesta reunião...”
1º tema – Revisão dos equipamentos do CBM e compra de novos;
Milone sugeriu a compra de equipamentos novos para os Cursos Básicos, sendo importante a atualização de alguns baudriers, comprar um rolo de cordeletes de 6mm para atualizar os dos CBM e buscar mosquetões adequados para aparelhos de rapel (ATC).
A definição sobre assunto foi: aproveitar as oportunidades que aparecem e comprar os equipamentos oferecidos com custo baixo pro CEC.
2º tema – Revisão de proteções fixas e manutenção de vias do clube;
Foi contabilizado que temos atualmente 40 chapas PinGo, 60 chumbadores e 7 grampos P.
Milone falou da proposta de reformar o LAGARTÃO e pensar em usar grampos de titânio na reforma para manter a característica da via. Fred falou do custo quase inviável de conseguir comprar uma quantidade de grampos de titânio a preço acessível no Brasil, e propôs que pensássemos no uso de grampos de inox (Collinox e outros). Ainda ressaltou que os ambientes aonde são sugerido o uso de titânio são de classe 4 e não acontecem no Brasil, sendo plenamente aceitável o uso de proteções inox 316 sendo que os modelos de chapeletas atualmente disponíveis superam os requisitos.
Fred ainda atualizou os presentes de que em reunião anterior o CEC decidiu por comprar levas de proteções mistas, 60% de chapas e 40% de grampos P, mas não foram comprados mais grampos P somente 100 chapas PinGo da Bonier. Isso leva à ideia de que o CEC deve passar a comprar proteções que tenham durabilidade comprovada (INOX ou Ti) e sem solda evitando problemas recorrentes de degradação das mesmas.
O debate segue com ponderações como:
Linhares: “O grampo você sabe que foi bem batido, ele canta...”
Fred concorda: ”O grampo fala contigo...”
Alex: “Só não podemos usar duas chapas PinGo em paradas, é m… pra rapelar”
… todos concordam…e Fred diz que ainda não escalou nas PinGo.
Ficou decidido que não compraremos mais grampos soldados, seguindo recomendação da FEMERJ e documentos internacionais.
Sobre a reforma do Lagartão depois de algum debate ficou definido que:
- Consultaremos o Jean sobre o tipo proteção que ele aceitaria
- Verificaremos valores para a compra de Collinox e/ou TitanClimb.
Linhares falou sobre a reforma de outras vias que estão com proteções velhas: Solei, Quarto Sol e Roda Viva no Babilônia são muito frequentadas e merecem atenção em breve. Alex e Leo ficaram de avaliar e reformar a C100 na próxima temporada. Ainda foi falado que os alunos do CFG podem ser convocados a ajudar para cumprir os requisitos de Guia que exige conhecimento de instalação de proteções e manutenção de vias.
OBS: Milone e Monteza participam de um fórum da FEMERJ, via WhatsApp, que recebe informações sobre vias com proteções deterioradas ou alteradas, este é o canal principal atualmente.
3º tema - Atualização do Regulamento Interno (foi debatido durante a Reunião de Diretoria -pauta anexa- e ficou para ser melhor definido durante esta RDT:
Pontos Importantes:
- o que deve entrar no Regulamento Interno
- aprovação de novos sócios escaladores
- Monitores & EATs como conciliar?
- formação de Guias
Fred mostrou que o fluxograma de aprovação de sócios escaladores ainda não foi transportado para o Regulamento Interno (RI) e deve ser referenciado e entrar num item específico. Também falou que Milone propôs uma grande reforma do RI de forma a abranger todos os procedimentos do clube. O debate com aportes do Moda, Rodrigues e Milone seguiu mostrando que o nosso RI está defasado e vários procedimentos não estão contemplados, mas que isso é um assunto extenso e não consegue ser feito numa reunião única.
Propostas (entre os minutos 35 e 40 do audio)
- criar um documento editável online referenciando outros documentos existente que estão dispersos.
- organizar o drive e colocar nomes e modelos padronizados nos documentos.
O debate seguiu com a discussão da volta da figura do Estágio de Aperfeiçoamento Técnico EATs e a modificação dos critérios para Monitoria e Guias do Clube. Fred falou que devemos adequar os nossos currículos aos documentos da FEMERJ, de Guias e Monitores. Alex ponderou que os critérios são um pouco exigentes e seria inviável que os monitores atuais conseguissem seguir os critérios FEMERJ.
Fred falou que a volta dos EATs daria uma base de pessoas para ajudar nos cursos e atividades que estamos perdendo, pois, o nosso critério de monitores estava ‘alto’.
Pontos importantes: Fred mostrou que temos uma confusão de nomenclaturas e é importante entender a hierarquia dos documentos da FEMERJ:
Monitor de Montanhismo → Guia de Caminhada → Guia de Cordada → Guia de Montanha.
Debate: Alex ressaltou que o ‘Monitor de Montanhismo’ (FEMERJ-STM-2017-06) não pode ‘guiar sem supervisão’ vias de escalada. Fred falou que isso já é uma questão interna de cada clube. Milone disse que o fato de ’guiar sob supervisão’ já é um poder concedido por fazer parte do corpo de sócios do CEC, aonde as atividades e os sócios já são supervisionados constantemente. A frase polêmica é “...monitor de montanhismo é aquele capaz de auxiliar nas excursões em ambiente de montanha, guiadas pelos guias voluntários...”
Linhares, Moda, Rodrigues, Milone, Alex e Fred debatem questões entre os minutos 42” e 1’35”.
Fred fez a proposta definitiva conforme o seguinte (1’23”):
- Guia do CEC é Guia de Montanha da FEMERJ SMT/3;
- Monitor de Caminhada passaria a ser chamado de Guia de Caminhada;
- Monitor de Escalada passaria a ser chamado de Guia de Escalada ou Guia de Escalada;
- A nossa figura de monitor seria descontinuada e teremos os EATs (monitor de atividades) cumprindo esta função, com os nossos critérios. (Obs rdmilone: pensando bem seria equivalente ao Monitor de Montanhismo da FEMERJ).
- Os EATs (Estágio de Aperfeiçoamento Técnico) vai ser constituído pelos sócios que estão pretendendo se formar guias e participar da evolução. Poderão participar do EAT sócios por indicação, mérito, convite ou solicitação da própria pessoa.
Linhares argumentou que os guias e monitores devem estar comprometidos com as atividades do clube ajudando nos cursos, abrindo excursões, podendo pensar em um estágio de aprovação para os futuros guias. Fred complementou dizendo que seria uma boa forma complementar o currículo com uma tabela de benefícios e obrigações dos guias do clube. Linhares colocou também que algumas atividades deveriam ser planejadas e obrigatórias para o nosso Corpo de Guias, como: orientação, resgate, primeiros socorros, etc… Tudo isso seria uma forma de valorizar quem tem interesse em ajudar o clube.
Ao final da reunião falou-se sobre o Curso de Formação de Guias que seria a forma de dar treinamento aos atuais sócios e suporte para a evolução técnica e também a evolução dentro das nossas categorias. Assim os nossos sócios teriam como cumprir horas necessárias de aula teórica e complementas as suas competências. O Alexandre Ferreira e o Silvio Arnaut são os coordenadores deste curso.
As propostas do nosso CFG seriam:
que deveria ser feito de forma continuada
começar a fazer em convênio com o CERJ e outros clubes, facilitando o cumprimento do currículo para os guias. Cada atividade realizada em outro clube valeria para apresentação do currículo.
as passagens de categoria seriam feitas com apresentação de um currículo nos modelos do formulário de apresentação de currículo (modelo no drive).
teria um tempo para que todos se adequassem.
O Wagner pontuou que existem guias experientes e uma grande dificuldade de que os atuais monitores ou sócios mais experientes consigam fazer as vias mais difíceis. Que isso seria importante para a evolução dos atuais sócios. Linhares contribuiu dizendo que estes lapsos de gerações são realmente difíceis de sanar. Antigamente existiam excursões obrigatórias da temporada, tipo, DDDeus, Gallotti, caminhadas fortes.
Ao final da reunião decidimos que podemos abrir um Google Form (ou questionário tipo sim e não) para que voluntariamente os sócios monitores preencham e tenhamos um padrão para redefinir as nomenclaturas. Com isso definiremos as carências do nosso grupos de sócios, verificamos os interessados em evoluir e ajudar. Isso pode ser trabalhado com uma interação maior pelas aulas do CFG.
Final da RDT.