Caminhada Pau da Fome X Piraquara
Dia: 29/04/2017
Atividade: Caminhada Pau da Fome X Piraquara
Distância: 11.8km
Participantes do CEC: Ciça Ferreira, Fernando Sabioni e Michel (Momo)
Participantes do CEB: Horácio, Maria Fernanda, Wagner e Celeste.
Esta foi uma atividade em conjunto com o CEB. É um trecho da trilha transcarioca, considerado um dos mais difíceis (depois de ver a altimetria, tudo se explica). O guia do CEB era o Horácio. Marcamos as 7:30 na padaria Nobreza, na Taquara (próximo ao terminal da Taquara). De lá pegamos uma Van pública para acessar a Portaria do Parque Estadual da Pedra Branca (Sede Pau da fome). A Van nos deixa em frente a Portaria. O Parque está bem cuidado e sinalizado. É um bom ponto para pausa no banheiro e pegar água.
Figura 1. Sede Pau da Fome - Parque Estadual da Pedra Branca
Figura 2. Galera reunida no início da trilha (Faltou o Horácio na foto)
Iniciamos a trilha as 8:45. Horácio pediu que eu e Fernanda fossemos na frente. Deve-se seguir a sinalização das pegadas amarelas com base preta. O início da trilha é bem sinalizado, com um ótimo manejo da trilha. Inicialmente segue-se as placas para a “Casa amarela”. Logo no início da trilha, cruza-se um rio.
Figura 3. Cruzando o Rio
A trilha segue margeando o Rio, há algumas cachoeiras próximas. Depois a trilha segue pela mata e em alguns trechos passa-se por casas de moradores e por várias árvores frutíferas (jaca, banana, limão, mexerica). Há um longo trecho bem acidentado, íngreme e que estava com muita lama, o que dificultou e retardou a subida. Pegamos um pouco de chuva neste trecho.
Depois de aproximadamente 2 km chega-se há uma bifurcação, na estrada chamada Caminho da Virgem Maria.
Figura 4. Ponto da bifurcação: Caminho da Virgem Maria
Pegar a bifurcação à esquerda, subindo pela estrada até o mirante.
Figura 5. Caminho da Virgem Maria
Do mirante é possível ver Furnas e o maciço da Tijuca, mas infelizmente estava nublado e pouco observarmos. Fizemos uma parada para água e um rápido lanche.
Figura 6. Mirante
Depois do mirante, vem mais subida! E o Sabioni não se conformava com tanta subida =)
Depois de +/- 2,5 km de subida chega-se na Torre de alta tensão, a direita da trilha. Pausa para lanche e água.
Figura 7. Torre de alta tensão
Até o momento seguimos bem as marcações. Há alguns pequenos trechos de dúvida, mas basta andar mais alguns metros e logo se observa outras marcações. A partir da Torre, o Horácio nos alertou que a orientação de trilha seria mais exigente. A partir deste ponto inicia-se a descida. Há uma saída da trilha para a direita que não localizamos na primeira tentativa. Após descermos alguns metros, Horário percebeu o erro e retornamos. A entrada não é muito óbvia para quem está descendo a trilha, mas na segunda tentativa localizamos um bom referencial. A bifurcação fica à direita, imediatamente antes de se cruzar um riacho no trecho da descida.
Seguimos pela mata, morro acima até um descampado. A partir daqui inicia-se a descida em direção ao Vale que dará acesso ao Piraquara.
Figura 8. Descampado. Início da descida para o Vale
Fizemos uma parada para “almoço” na base do Vale. Há uma área com jabuticabeiras lindas. Um lugar super agradável.
Figura 9. Jabuticabeira
A partir daqui, inicia-se a subida até a Pedra do Ponto. A subida é também bastante acidentada e íngreme (sem curvas de nível). Esta trilha precisa urgentemente de um manejo.
Figura 10. Subida da Pedra do Ponto
No caminho tivemos uma grata surpresa de encontrarmos uns sapinhos miniaturas, cor laranja fluorescente. Lindos!
Figura 11. Sapinho na trilha
Finalmente, depois de muita subida chegamos ao cume.
Figura 12. Cume da Pedra do Ponto
Após cume, a trilha desce para o parque, para a sede Piraquara em Realengo. O trecho de descida inicial é em campo aberto (+/-2km) e depois entra para mata (+/-1,5km).
Figura 13. Descida em campo aberto
Chegando a sede do Parque é possível visitar o Aqueduto.
Figura 14. Aqueduto
Foram 6:20h de atividade. Ao final tivemos que pegar um ônibus para retornar a Taquara para resgatar o meu carro. Os sócios do CEB foram embora direto de Realengo.
A caminhada vale muito como exercício, é exigente (ver a altimetria da trilha) e tem uma paisagem diferente, porém, a logística de acesso não é muito boa. Talvez ir direto de metro-BRT seja mais fácil.
Figura 15. Altimetria da trilha
Valeu meninos pela parceria!
Beijos, Ciça