Caminhada PNT - Circuito dos dez picos
Atividade: Caminhada PNT - Circuito dos dez picos (primeiro treino Petrô-Terê)
Guias: Charão, Fred
Participantes: Rodrigo, Oscar, Marcos Dantas, Alessandro (amigo do Marcos)
Data: 11/06/2017
Início: +- 08h15
Fim: +- 16h15
Neste último domingo fomos ao PNT para o primeiro treino para Petrópolis-Teresópolis em um dia.
Chegamos ao parque pouco antes das 8h e estava uma fila enorme de
carros, mas, uma vez abertos os portões, entramos e estacionamos logo.
Começamos subindo para o Pico da Taquara. Uma subida razoável, mas como
ainda estávamos frios deu pra suar a camisa. Da Taquara fizemos um
bate-e-volta até os Castelos da Taquara, voltamos pelo Taquara até a
última bifurcação e seguimos para Cocanha (esse, na minha opinião, foi o
trecho mais duro), depois tocamos para o Pico do Papagaio. Este último
estava bem cheio e resolvemos ir até a Pedra do Urubu, bem ao lado, para
uma parada mais longa, antes de descer pela Serrilha. Na descida
resolvemos pular o João Antônio pois, segundo o Fred, esse trecho da
trilha estaria muito fechado. Vou deixar essa parte para o pessoal
complementar com mais detalhes e me focar na parte em que segui sozinho
pois prestei mais atenção ao caminho.
Por volta das 12h30, no final da Serrilha (se bem me lembro), me separei
do restante do grupo e segui para o Pico da Tijuca. Daquele ponto
cheguei ao cume em uns 30 minutos. Dei um tempo lá e desci rumo ao
Tijuca Mirim. A trilha para o Tijuca Mirim sai à direita de quem está
descendo do Tijuca, pouco tempo depois das escadas. É fácil de encontrar
pois a trilha é bem marcada e a descida abrupta. A trilha é curtinha e
em 10 min estava no cume, bem mais vazio que seu irmão maior. Mais uma
vez, na descida e logo ao deixar o cume peguei uma outra trilha à
direita, a Serrilha da Caveira, em direção ao Andaraí Maior. Essa trilha
é bem bonita, vazia, e passa por um setor de escalada com umas fendas
bem interessantes. Cheguei numa encruzilhada e naquele ponto tinha que
decidir se ia voltar para o estacionamento pelo Caveira ou continuar no
circuito, que ia para o lado do parque que, segundo o guarda, tinha
assaltos. Como a trilha do Andaraí começava ali e era ida e volta,
resolvi subir até ele e valeu a pena pois um pouco depois do cume tem um
mirante com uma vista incrível da Zona Norte e da baía. Nesse trecho não
passei por ninguém. Decidi então seguir pela estrada do Excelsior, que
vai um pouco mais por fora. Nesse ponto a trilha vai ficando muito
bonita e bem vazia. O som dos papagaios (quem foi sabe eheh) vai
diminuindo e se misturando aos sons originais da flotesta....
Logo que comecei a trilha passei por umas ruínas e ali encontrei um
tiozinho que me disse que estava vindo da Pedra do Conde. Perguntei de
assaltos e ele me disse que "de vez enquando sai no jornal, mas eles só
vem atrás de bicicleta". Resolvi então seguir. Aí começa uma descida bem
limpa, dá atá pra dar uma corridinha. Chega-se então a um descampado de
onde sai uma estrada bem ruim para o mirante do Excelsior e uma trilha
de bike. Segui pela estrada em direção ao mirante. Uns 300m depois
começam a aparecer vários atalhos fechados à direita. Não é a trilha
para o Conde ainda! Um pouco depois há uma trilha bem marcada e uma
placa. Antes de entrar de volta à trilha fui até o mirante, muito bonito
mas nada de novo.
Voltei para entrada da trilha da Pedra do Conde e ali minha bateria
acabou e por sorte já havia previsto isso e memorizado as encruzilhadas.
De todo modo, essencial sempre ter mapa em papel! Logo no início há uma
bifurcação à esquerda, que deve ser para o pico do Excelsior
propriamente dito, mas toquei reto. Mais uns 20 min à frente, já vendo a
Pedra do Conde entre as árvores à minha frente, vi uma bifurcação à
esquerda e achei que já seria a subida para o cume (pois a trilha segue
para o estacionamento sem passar pelo cume). Como não queria passar reto
e perder a subida resolvi dar uma olhada, mas depois de uns 100m caí num
vara mato e logo vi que a trilha morria. Na volta reparei que havia uns
galhos tentando avisar que não era por ali mas tem hora que a gente só
vê o que quer né... Coloquei mais galhos para bloquear a falsa trilha e
toquei. A subida correta para o Conde é bem sinalizada e vai bem íngreme
e ziguezagueando por trás do morro, bom treino. A vista ali não era
grande coisa, mas de um canto deu pra ver o pico da tijuca e o papagaio
já longe.
Dali foram mais 20 minutos de descida em uma trilha bem aberta até um
estacionamento um pouco mais acima do estacionamento da Cascatinha, onde
havíamos parado. Ali encontrei um ponto de água e aproveitei para repor,
pois a essa altura eu só tinha mais uns 200ml de água e uma barrinha,
então foi bom para eu já ir calibrando melhor para saber o quanto vou
consumir na travessia.
Por Rodrigo Rodrigues da Silva