Cordada inesperada... :-)


[caption id="attachment_655" align="alignright" width="255" caption="Beth e eu, no Morro do Tucum, Itacoatiara."][/caption]

DATA: Sábado, 11 de junho de 2011.

EXCURSÃO: Via dos Bombeiros, 2º III E2 200m – Morro do Tucum - Itacoatiara

LOCAL: Parque Estadual da Serra da Tiririca

TIPO: Escalada

HORÁRIO DE ENCONTRO: 11:00h

CORDADA: Marcia Poppe (G) e Elizabeth Cezar (P)

HISTÓRICO: Excursão não oficial.

Eu e Beth combinamos de nos encontrar em Niterói para um caminhada ou escalada em alguma via do setor denominado Córrego dos Colibris, que se caracteriza por ter vias de baixa graduação e bem protegidas. Com a chuva que caiu antes do final de semana, o setor estaria quase todo molhado, pois a parede tem bastante vegetação. Acabamos então indo para o PESET, com mais dois escaladores do CNM (Marcelo e Tito), para escalar o Morro do Tucum (Costão de Itacoatiara). Escolhemos a Via dos Bombeiros, assim denominada por ter sido conquistada por bombeiros (?), não se sabe quando.

Nós duas não escalávamos juntas há mais de um ano. Na base nos preparamos e comecei a guiar. A saída da base estava um pouco verde com limo, mas verifiquei que a rocha era super aderente e não me preocupei muito. Aparentemente tranqüilo chegar até o primeiro grampo, a partir de onde a rocha estava mais limpa. A via não tem nenhuma parada dupla, podendo o guia parar onde achar melhor. Estiquei a corda cerca de 40 m e chamei a Beth, que veio super bem. Quando chegamos em P1, a cordada que tinha ido para outra via apareceu na base para escalar também a mesma via, pois tudo nas vias que tentaram antes, estava molhado. Deixamos que os dois passassem direto, pois eram mais rápidos que nós. Desta forma não cruzamos a corda e escalamos mais tranquilas.

A primeira enfiada foi a mais protegida (E1, diria eu). A partir do ponto onde fizemos P1, os grampos passaram a ficar mais longe entre si, mas a via passou a ficar mais fácil. O visual do Alto Mourão, com a Agulha Guarischi e o Morro do Telégrafo é maravilhoso e o dia, surpreendentemente, estava lindo. O mar idem.

Beth escalou rápido e bem confiante. Eu por outro lado, não escalei rápido, mas fiquei super satisfeita, pois há muito tempo não guiava, muito menos à vista. Em P3 sentamos no platôzinho para admirar o visual (do mar, das montanhas à frente, das orquídeas a nossa volta...) conversar um pouco, comer e beber suco. A partir deste ponto a via pega uma diagonal linda para a direita e os grampos não são muito visíveis, pois ficam cada vez mais longe um do outro, já que a graduação cai um pouco mais, assim como a inclinação da parede.

[caption id="attachment_649" align="alignleft" width="150" caption="Nós em P3 "][/caption]

[caption id="attachment_654" align="alignleft" width="150" caption="Felicidade..."][/caption]

Estiquei a corda toda, estava quase na crista onde a via termina, quando a Beth começou a avisar que a corda estava acabando. Marcelo e Tito já nos aguardavam por ali e chegaram a descer pelo costão pela lateral para fazer contato visual com a Beth e avisá-la para começar a escalar. Assim, fizemos cerca de 5 metrinhos de via a francesa, até que eu cheguei num platô super confortável (P4) para dar segurança de corpo a ela.

Incrivelmente maravilhosa e surpreendente essa escalada. Nem eu achei que guiaria como guiei, nem a Beth que escalaria como escalou. Dali, ainda fomos ao cume pelo Costão para depois descermos a trilha de volta. A escalada e a caminhada até o cume foram feitas em cerca de 3 horas.

[caption id="attachment_653" align="aligncenter" width="300" caption="Nós no cume !! "][/caption]

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