Escalavrado PNSO - Via normal
Relato Escalavrado
Resumo: Escalavrado PNSO - Via normal
Data: 21/07/2018
Tipo: Escalada
Recomendações: Escalavrado - 2@ Tentativa ! Escalada de segundo grau em costões com direito a vistas incríveis da serra. Necessário o uso de baudrier e corda para alguns lances. Atividade de pelo menos cinco horas, recomenda-se lanche e 2 litros de água. Levar anorak e casaco, o cume não é abrigado. Protetor solar ! Escalada prioritária para os CBM e participantes da Gincana. O Guia reserva uma vaga de convidado para instrutores.
Local: Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Responsável(eis):
Rodrigo Milone – guia
Claudio Murilo – monitor
Participante(s):
Pablo Motta Ribeiro
João Paulo Gonçalves Ferreira
Guilherme Werneck
Rodrigo Peddinghausen
Fernando Conte
Ariane Sodré
Ponto de Encontro:
Posto Garrafão - Posto BR
Horários
Saída do RJ – 6:30
Encontro Posto Garrafão – 7:45
Começo da via – 8:40
Cume – 12:00
Início da Descida – 14:00
Término da descida – 17:00
1. Antecedentes (copiei do Emerson o padrão de relatório)
Depois de vários adiamentos conseguimos marcar esta data para o meio do ano, pois estava prometida desde a abertura de temporada ATM, e era prioridade para os que ajudaram. Acredito que tenha sido muito bom esperar alguns meses pois os alunos do CBM tiveram tempo para praticar um pouco de escalada e procedimentos, isto facilitou demais a dinâmica da nossa escalada. Além de todos estarem com os equipamentos novos, comprados com cuidado e bem escolhidos. Eu gostei demais dos freios que eles escolheram, ninguém comprou aquele Megajul, todos os freios eram estilo parrudos, bons de montanha!
Acabei marcando e colocando a descrição meio no instinto, fazia um tempo grande que eu não ia a esta montanha, mas marquei certo: escalada de segundo grau, dia inteiro, muita água.
Pela localização da escalada, com entrada pela estrada, não é necessário o pagamento de entrada no Parque.
Foto – entrada da trilha numa das captações de água da estrada.
2. Escalada
A via começa em uma especie de rio seco, logo na beira da estrada. Tem uma placa na entrada da trilha indicando a “Trilha do escalavrado” que acho que devia ter o nome de “Escalada” para não causar acontecimentos indesejados como os que tivemos. Num local aonde a segurança de todos é trabalho da equipe, acabamos por ter a companhia de dois rapazes na descida, que nos atrapalharam. O fato de que estavam sem equipamento de rapel, pouca água e nenhum preparo nos custou tempo, e colocou um risco a mais na nossa atividade.
Logo no início deve-se usar a corda se o trecho estiver molhado, mas como a semana passou sem chuvas pegamos o trecho muito seco.
Foto – nossa previsão da semana no dia 17/07
Seguimos durante uma hora até o primeiro trecho de escalada. Aí resolvemos nos equipar e colocamos nossos baudrier e sapatilhas. Apesar de serem trechos fáceis de rocha são lances expostos que podem proporcionar quedas de base, não vale a pena arriscar alguns trepas-árvores e raízes.
Alguns outros trechos tentamos agilizar, alguns subiam direto e puxavam a corda, outros esperavam e usavam a segurança. O entrosamento dos alunos do CBM foi ótimo, se ajudam e se preocupam com os outros. Foi realmente uma escalada de equipe aonde o objetivo era a segurança do grupo e chegar no cume.
As cordas foram sendo usadas o tempo todo. Abre a corda… sobe… prende… sobe um de cada vez… enrola a corda… caminha um pouco de costão… e segue pra cima.
A medida que subíamos o costão iam mostrando-se as montanhas da serra, no início meio envergonhadas inseguras. Dedo de Deus, Dedo de Nossa Senhora, Garrafão, Nariz do Frade… e muitas outras… O dia estava muito claro e fresco então fomos tomando o tempo de parar e apreciar as vistas. Foi muito tranquila a nossa subida.
Depois as fotos contam melhor o que foi o dia…
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Foto – O primeiro costão exposto da via
Foto – O primeiro costão
Depois deste primeiro trecho de costão a vista ficou espetacular… não me lembro de pegar um dia tão limpo e fresco aqui no Escalavrado… foi realmente uma excelente combinação de atrasos com tempo bom…
Começamos a ter a companhia de Tiago e Maicon, que foram simpáticos mas estavam sem equipamento. A nossa intenção de ajudar talvez tenha comprometido o nosso tempo um pouco e fez com que eles se sentissem encorajados a seguir para o cume no nosso rastro. Isto foi um pequeno problema, que poderia ser pior caso o tempo não estivesse tão favorável.
Foto – O segundo ‘cavalinho’, avista-se embaixo o primeiro costão e o primeiro ‘cavalinho’ (trecho em que os dois lados são grandes precipícios). Ao fundo até onde a vista alcança o Parque Estadual dos Três Picos
![2018 07 21 Photo 00000420 2018 07 21 Photo 00000420](/system/images/BAhbB1sHOgZmSSI6MjAxOC8wNy8yNC8xOV80NF8wM18yOTVfMjAxOF8wN18yMV9QSE9UT18wMDAwMDQyMC5qcGcGOgZFVFsIOgZwOgp0aHVtYkkiDTQ1MHg0NTA+BjsGRg/2018-07-21-PHOTO-00000420.jpg)
Fotos acima - "Les muses dú CEC"
Foto – O garrafão em destaque colado na pedra do Sino. O Dedo de Nsa Senhora, e lá no fundo a parte da travessia de Petrópolis.
Fotos – Enfim cume.
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Foto - no durante a escalada encontramos com Tiago Luna, que estava por lá também. infelizmente não tiramos foto com o Leandro Arantes e a Paula Caetano que chegaram no momento exato do início nda descida. Lá pelas 14:00.
A descida foi tranquila, fizemos totalmente no claro, e chegamos no posto quando estava escurecendo. Fizemos rapel em quase todos os trechos e chegamos ilesos na base. Cansados mas felizes, como 'suele pasar en las montañas'.
Fim...